segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Morre lentamente


Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo

Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos e os corações aos tropeços.

Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos...

Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !

NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ
Pablo Neruda
(Também foi escrito a pensar em mim, excepto o primeiro verso,
será que o Pablo me conheceu noutra vida?)

1 comentário:

Carla Romão disse...

Tu sábe-la toda, pena nem sempre pores em prática, Beijo.

DEIXEI DE FAZER ANOS, VOU VIVER DIA A DIA

Dias que já vivi Dias que irei viver?
Todas as fotos que ilustram os meus poemas são de minha autoria, para assim tornar tudo o que dele faz parte mais meu.